sábado, 25 de setembro de 2010

Você é minha... Oxigenação.

Esse. Há um coração batendo forte aqui dentro agora. Sente?
Dá para sentir, o sangue sendo bombeado cada vez mais, cada vez mais rápido, o oxigênio entrando apressado.
Parou.

Rapsódia, também.

Suspirava lentamente ao ficar observando o fundo olhar da amada, o sorriso deslumbrante. Da sala de estar conseguia escutar o noticiário: "e em Santa Cararina...". Logo adicionada ela mesma: "ela está, e um dia eu irei encontrá-la", ao mesmo tempo em que a TV era abafada por algum barulho vindo da cozinha. Adicionou algumas vírgulas ao texto que redigia e se pegou fungando ao parar para observar novamente a maneira como a amada mexia nos cabelos. Ali estava sua bela rapsódia, totalmente fora do papel.
Como gostaria de poder tocá-la agora.

Eterno

Os olhos ainda abertos no quarto escuro, um cachorro a latir na rua. Demorava o cansaço a vir, quando sentiu uma mão gelada em seu pescoço. Então desceu para as costas e um par de doces lábios tocou os seus. Adorava aquilo, aquela sensação de eterno.
Quando tornou a se mexer, despertou. Havia sonhado.